Airbus
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Airbus S.A.S. | |
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Slogan | Setting the standards |
Tipo | Subsidiária |
Fundação | 1970 (Airbus Industrie) 2001 (Airbus S.A.S.) |
Pessoa(s) chave | Thomas Enders, CEO Hans Peter Ring, CFO John Leahy, Sales Director Fabrice Brégier, COO |
Empregados | 57.000[1] |
Indústria | Aeroespacial |
Produtos | Aviões comerciais |
Faturamento | ![]() |
Website | www.airbus.com |
A Airbus é, atualmente a maior fabricante de aviões comerciais,[3] sediada em Toulouse, na França. Seu nome completo e oficial é Airbus Société par Actions Simplifiée. A empresa é uma subsidiária da EADS (que detém 80% da empresa) e daBAE systems (os 20% restantes). Estas duas empresas são as maiores fornecedores de material bélico na Europa. A Airbus emprega cerca de 50 mil pessoas em vários países europeus. As fábricas principais estão localizadas em Toulouse(França) e Hamburgo (Alemanha).
Em setembro de 1967, um acordo entre Inglaterra, França e Alemanha, iniciou a produção conjunta de uma aeronave widebody, o Airbus A300. Airbus provém das palavras francesas Air e Bus, que significam autocarro aéreo ou "ônibus aéreo", em português do Brasil. A empresa surgiu oficialmente como Airbus Industries, em 1970, um consórcio integrado pela Aerospatiale (empresa francesa) e pela Deutsche Aerospace (empresa alemã), logo seguida pela espanhola Construcciones Aeronáuticas SA.
Com exceção do Airbus A300 e Airbus A310, todas as aeronaves possuem controles "fly-by-wire". Também com exceção do Airbus A300, todas as aeronaves possuem winglets.
Índice[esconder] |
Aviões
Avião | Descrição | Lugares | Max | Data de lançamento | 1º Vôo | 1ª entrega | Produção terminada |
A300 | 2 motores(turbinas), 2 Corredores | 228-254 | 361 | Maio 1969 | 28 de Outubro 1972 | Maio de 1974 Air France | 27 de Março de 2007 |
A310 | 2 motores(turbinas), 2 Corredores, A300 Modificado | 187 | 279 | Julho de 1978 | 3 de Abril 1982 | Dezembro 1985 Air Algerie | 27 de Março de 2007 |
A318 | 2 motores(turbinas), 1 Corredor, reduzido 6.17 m do A320 | 107 | 117 | Abril de 1999 | 15 de Janeiro 2002 | Outubro 2003 Air France | |
A319 | 2 motores(turbinas), 1 Corredor, reduzido 3.77 m do A320 | 124 | 156 | Junho 1993 | 25 de Agosto 1995 | Abril de 1996 Swissair | |
A320 | 2 motores(turbinas), 1 Corredor | 150 | 180 | Março de 1984 | 22 de Fevereiro 1987 | Março de 1988 Air Inter | |
A321 | 2 motores(turbinas), 1 Corredor, "aumentado" 6.94 m do A320 | 185 | 220 | Novembro de 1989 | 11 de Março 1993 | Janeiro de 1994 Lufthansa | |
A330 | 2 motores(turbinas), 2 Corredores. | 253-295 | 406-440 | Junho de 1987 | 2 de Novembro 1992 | Dezembro 1993 Air Inter | |
A340 | 4 motores(turbinas), 2 Corredores. | 239-380 | 420-440 | Junho de 1987 | 25 de Outubro 1991 | Janeiro 1993 Air France | |
A350 | 2 motores(turbinas), 2 Corredores | 270-350 | Dezembro de 2006 | 2011 (previsto) | meados de 2013 | ||
A380 | 4 motores(turbinas), dois andares para passageiros, 2 Corredores[4] | 555 | 853 | 2002 | 27 de Abril 2005 | 15 de Outubro 2007 Singapore Airlines |
Referências
- ↑ Airbus S.A.S. (2008) Corporate Information - Ethics & Commitments - Diversity "Airbus" ((em inglês)). Acessado em 2008-jul-28.
- ↑ g1.com (2008).
- ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
- ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
Ver também
- Página oficial
- Entregas e encomendas
- (Airbus A300)
- (Airbus A310)
- (Airbus A320) (inclui as versões A318, A319, A320 e A321).
- (Airbus A330)
- (Airbus A340)
- Airbus A350
- Airbus A380
- Airbus Beluga
- Airbus A400M
- Airbus skylink
Encomendas e entregas
2008 | 2007 | 2006 | 2005 | 2004 | 2003 | 2002 | 2001 | 2000 | 1999 | 1998 | 1997 | 1996 | 1995 | 1994 | 1993 | 1992 | 1991 | 1990 | 1989 | |
![]() | 487 | 1341 | 824 | 1111 | 370 | 284 | 300 | 375 | 520 | 476 | 556 | 460 | 326 | 106 | 125 | 38 | 136 | 101 | 404 | 421 |
2008 | 2007 | 2006 | 2005 | 2004 | 2003 | 2002 | 2001 | 2000 | 1999 | 1998 | 1997 | 1996 | 1995 | 1994 | 1993 | 1992 | 1991 | 1990 | 1989 | |
![]() | 245 | 453 | 434 | 378 | 320 | 305 | 303 | 325 | 311 | 294 | 229 | 182 | 126 | 124 | 123 | 138 | 157 | 163 | 95 | 105 |
Tecnologia
A Airbus foi pioneira em adotar massivamente o uso da tecnologia fly-by-wire em aviões civis. Isso aconteceu a partir da família A-320 e prevalece em suas sucessoras, mas não está presente nas famílias antecedentes (A-300 e A-310).[1]
No sistema fly-by-wire, os controles no cockpit (manche, pedais, manetes etc.) não estão conectados mecanicamente (seja por cabos ou por atuadores hidráulicos) às superfícies de comando ou motores, mas sim eletronicamente a computadores. Cada vez que o piloto os aciona, ele dá um comando, não para essas superfícies ou para o motor de forma direta, mas para um ou mais computadores que o repassarão às superfícies ou motores.[1] Essa tecnologia, que foi aplicada primeiramente em aviões militares, hoje em dia está presente, em graus variáveis, em diversas aeronaves, inclusive da Boeing (só o B-777 é totalmente fly-by-wire, os demais, apenas parcialmente).
Presentemente, em decorrência de alguns acidentes envolvendo aviões da empresa, vem havendo certa polêmica sobre o influxo deste sistema na segurança de vôo.[2]
A inclusão de mais elementos de maquinaria entre as ordens do piloto e as superfícies de controle e motores do avião aumenta a possibilidade de que um mal funcionamento da máquina possa criar problemas no vôo. O consenso mais geral, entretanto, parece indicar que as vantagens do sistema (p. ex.: diminuição da carga de trabalho do piloto e precisão dos controles) superam suas eventuais desvantagens, sendo que estas últimas podem ser debeladas tanto por sistemas de backup, quanto pelo desenvolvimento tecnológico natural.
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